quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Percepções Fantásticas - Ilusões de Óptica

E aí, pessoas!! Iniciamos nosso 1º bimestre falando sobre a Op-Art e as ilusões que esse tipo de Arte causa em nossos olhos. Até comentei nas turmas sobre o quadro "Percepções Fantásticas" que foi ao ar no Fantástico (Rede Globo) durante esse mês. Seguem os links para os vídeos.

Percepções Fantásticas - Abertura

Percepções Fantásticas I

Percepções Fantásticas II

Percepções Fantásticas III

Outras ilusões ópticas (clique nas imagens para ampliar):

Ilusão óptica por transparência

A cadeira presa de Ibride

Cobras rodando

Cubo Flutuante

Cubra o meio do corredor e a animação acelera, cubra os lados e ela fica mais devagar

Movimento/vibração
Feijões ondulantes

Ilusão anômala

Movimento

Perspectiva/profundidade/variação do tamanho
NÃO FUME!!!

Cubo de Rubik

Observe a imagem por 20 segundos depois olhe para o rosto de alguém

Movimento/ondulação - Rolos

Para qual lado a roda gigante está girando?

Quatro círculos

Truque Óptico
Fontes:
Fantástico
Gizmodo Brasil


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Op Art (Arte Óptica)

Op Art ou Optical Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas. Esse estilo artístico nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa nos anos 60. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.

Os artistas envolvidos com essa vertente realizam pesquisas que privilegiam efeitos ópticos, em função de um método ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, entre visão e compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da mídia (publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da Op Art enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície da tela. Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas seriadas se organizam em termos de padrões dinâmicos, que parecem vibrar, tremer e pulsar. O olhar, convocado a transitar entre a figura e o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e luz produzidos pelos jogos entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é fisgado pelas artimanhas visuais e ilusionismos.

Victor Vasarely - Keple Gestalt (1968)
O húngaro Victor Vasarely (1908) é um dos maiores nomes da Op Art. A partir de 1930, em Paris, o artista começa a explorar efeitos ópticos pela utilização de dominós, tabuleiros de xadrez, dados, réguas, zebras e arlequins. Mas é a partir de 1947 que envereda pela abstração geométrica. A inglesa Bridget Riley (1931) é outro grande expoente da Op Art. Como os demais artistas ligados ao movimento, ela investiga formas e unidade seriadas para a composição de padrões gerais, que apelam diretamente à visão, pelos seus efeitos de vibração e ofuscamento. Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. No Brasil, realizaram experiências ópticas em seus trabalhos: Lothar Charoux (1912-1987), Almir Mavignier (1925), Ivan Serpa (1923-1973), Abraham Palatnik (1928), entre outros. Nos anos 50 algumas pinturas de Luiz Sacilotto (1924-2003) antecipam questões que serão desenvolvidas posteriormente pela Op Art propriamente dita.

Principais características:
Bridget Riley - Loss (1964)

  • Combinação de cores frias, quentes e complementares;
  • Sobreposição de tramas geométricas;
  • Envolve procedimentos científicos e artísticos (contrastes, ondulações, interferências);
  • Estimula a retina;
  • Cria intensa instabilidade visual;
  • Tons vibrantes, círculos, concêntricos e formas que parecem pulsar;
  • Confusão de figura e fundo;
  • Ilusão de movimento, volume e profundidade;
  
Para visualizar outras imagens que misturam Arte e ilusão de óptica acesse: OP ART

Fonte:

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A Arte em nosso cotidiano


1998-monalisa-carlos-moreno-bombrilA importância e a riqueza da arte vêm exatamente da sua capacidade de reunir todas as dimensões humanas - a emotiva, a racional, a mística, a corporal. O tipo de experiência que a arte é capaz de proporcionar é único, e não pode ser substituído por nenhuma outra área do conhecimento humano. Isso significa que sem a arte nosso entendimento do mundo e também de nós mesmos fica empobrecido. Conhecer e entender a arte produzida pelo grupo cultural a que pertencemos é fundamental na construção da nossa identidade. A arte será sempre inspirada nas emoções e opiniões do artista assim como pelos acontecimentos mundiais e novas tecnologias.
Mesmo sem ser percebida a arte faz parte da nossa vida. Observe a variedade de mochilas entre seus colegas de turma e também as estampas de camiseta que vocês usam. Por trás de toda essa variedade de modelos está o trabalho de um artista. Em uma fábrica de automóveis, por exemplo, há departamentos de arte em que artistas estudam como deixar os veículos mais bonitos e atraentes para o consumidor. A arte também está presente na publicidade. As embalagens, os cartazes, as músicas que ajudam a propagar e vender os produtos são uma combinação entre arte e comércio. As escolas de publicidade têm em seus currículos História da Arte, Desenho, técnicas de pintura, para preparar o publicitário para ser um bom profissional e atender às exigências de um público cada vez mais conhecedor da arte.
lisa-talentoA arte pode ser também uma forma de expressão pessoal e de lazer. Podemos fotografar, gravar vídeos, pintar, fazer esculturas, tocar um instrumento, compor uma música ou participar de um grupo teatral sem que isso esteja vinculado à indústria ou ao comércio, mas pelo puro prazer estético ou simplesmente pela necessidade humana de se expressar por outras linguagens que não a verbal.
Diante de tudo isso, se você prestar atenção ao seu redor, perceberá o quanto a arte está presente em seu dia-a-dia. Agora reflita sobre o que acabou de ler e sobre o que conversamos em aula e produza seu texto relatando suas experiências com a arte e de que maneira ela está presente em seu cotidiano.
 
Imagens:
1 - O ator João Carlos Moreno posou de Monalisa para a campanha do amaciante da Bombril, em 1998: 'Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra prima'.
2 – Campanha publicitária do chocolate Talento da Garoto utilizando a imagem da Monalisa para chamar a atenção dos consumidores.