1- Ao público
- Na Arte contemporânea, o espectador deixa de ser um contemplador passivo do estético, para se tornar um agente participante, um leitor ativo de mensagens. Muitas vezes a obra só se realiza na sua presença e com a sua participação.
- Sensibilizar o espectador é, então, menos importante do que fazê-lo refletir.
2- Ao artista
- Este, além de ser um criador, passa a ser um propositor de idéias e/ou experiências, um manipulador de signos.
3- À originalidade e a autoria
- A apropriação de objetos do cotidiano questiona o conceito de originalidade.
- A terceirização de etapas de construção da obra questiona o conceito de autoria.
4- Às relações entre as obras e o tempo
- Obras efêmeras são criadas, fazendo-nos pensar sobre o conceito de obra-prima, que “dura para sempre”.
- Obras que se consomem no tempo, como as performances, permanecem apenas nos registros (fotografias, vídeos, etc.) e estes tomam o seu lugar como agentes nos espaços expositivos.
- A obra pode deixar de ser um objeto autônomo, resultado de um trabalho terminado, para se tornar um processo em desenvolvimento, inacabado por sua própria natureza (work in progress).
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