Instalação: Ambientes ou cenas construídas
com o objetivo de propor outra realidade espacial ou intervenções nas
realidades já existentes. Numa instalação podem ser utilizados diferentes
materiais e objetos e haver a integração de distintas linguagens artísticas.
Até pessoas podem fazer parte de uma instalação. Uma instalação pode ser
interativa quando um artista, ao criar sua obra, permite que o espectador se
relacione com ela. As instalações podem ser feitas dentro de galerias de arte,
museus e espaços expositivos, mas também em ambientes abertos. Quando o
ambiente é natural, costuma-se chamar a obra de arte ambiental. Quando é urbano, de arte pública. Muitas instalações relacionam-se com o espaço
que as envolve. Outras ainda são idealizadas especialmente para um determinado
local. Nesse caso, designam-se, site
specific, como as obras da Land Art.
Performance:
Na performance, o artista
utiliza o corpo como parte construtiva da cena. Trata-se de uma ação em que o espectador
percebe múltiplas possibilidades em um tempo e um espaço específicos. A
performance é uma manifestação artística contemporânea. Nela podem ser usadas
diversas linguagens artísticas. Pelo fato de as performances serem efêmeras,
seus realizadores registram por meio de fotos ou vídeos.
Happening:
Em inglês, Happening
significa, literalmente, “acontecimento”. Essa maneira de fazer arte pode ser
definida como um conjunto de performances ou movimentos corporais teatralizados
acontecendo ao mesmo tempo num espaço definido com antecedência. Geralmente
essas ações ocorrem em lugares banais como a rua e o mercado conjuntamente com
o espectador, promovendo uma aproximação entre cotidiano e arte.
Body
Art:
A body art é
uma manifestação artística audaciosa, intensa e impressionante sobre seu único
suporte: o corpo – do artista ou de modelo(s). Nela, o espectador pode apenas
observar ou servir de modelo, ou ainda, interagir.
Vídeoinstalação: A videoinstalação é uma das
formas de expressão mais complexas da arte contemporânea. O termo
videoinstalação per se já indica que para “videoinstalar” artistas devem
integrar objetos de naturezas diversas: componentes eletroeletrônicos, imagens
luminosas, sons (a parte vídeo) e o corpo do visitante em uma configuração arquitetônica,
em um tempo e um contexto designados (a parte instalação). Ao mesmo tempo em
que ela mostra imagens em movimento, exigindo tempo de observação por parte do
espectador, também o coloca em movimento, ao ocupar o espaço de forma
tridimensional, convidando o espectador a optar por uma direção do olhar e a se
relacionar com o ambiente onde se situa a obra, que pode contar com várias
telas, monitores, além de outros objetos. Uma ação física já estaria aí
sugerida a partir da própria configuração da obra e de sua inscrição no espaço.
Mas não é só na atitude corporal que esta linguagem possibilita e faz ao
espectador um convite a uma postura mais ativa e participante. Filha do
casamento da instalação com a vídeo-arte, a vídeo-instalação atua no universo
perceptivo do seu espectador, nele encorajando sua condição de criador e
construtor de conceitos. É uma linguagem artística que propõe a participação do
público.
Objeto artístico: A presença do objeto na arte começa nas "assemblages" cubistas de
Picasso, nas invenções de Marcel Duchamp e nos "objets trouvés" (objetos
encontrados) surrealistas. Em 1913, Duchamp instalou uma roda de
bicicleta sobre uma banqueta de cozinha, abrindo a rota para o
desenvolvimento dessa nova categoria das artes plásticas. Hoje em dia,
os "ready-mades" —obras que se utilizam de objetos prontos— já se
tornaram clássicos na arte contemporânea. Por aqui, a essas experiências
começaram a ser realizadas somente nos anos 60, com os neoconcretos e
neofigurativos.
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