Op Art ou Optical Art (abreviação inglesa para "Arte Óptica") é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas. Esse estilo artístico nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa nos anos 60. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização".
Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e
instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os artistas envolvidos com essa vertente realizam
pesquisas que privilegiam efeitos ópticos, em função de um método
ancorado na interação entre ilusão e superfície plana, entre visão e
compreensão. Dialogando diretamente com o mundo da indústria e da mídia
(publicidade, moda, design, cinema e televisão), os trabalhos da Op Art
enfatizam a percepção a partir do movimento do olho sobre a superfície
da tela. Nas composições - em geral, abstratas - linhas e formas
seriadas se organizam em termos de padrões dinâmicos, que parecem
vibrar, tremer e pulsar. O olhar, convocado a transitar entre a figura e
o fundo, a passear pelos efeitos de sombra e luz produzidos pelos jogos
entre o preto e o branco ou pelos contrastes tonais, é fisgado pelas
artimanhas visuais e ilusionismos.
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Victor Vasarely - Keple Gestalt (1968) |
O húngaro Victor Vasarely (1908) é um dos
maiores nomes da Op Art. A partir de 1930, em Paris, o artista começa a
explorar efeitos ópticos pela utilização de dominós, tabuleiros de
xadrez, dados, réguas, zebras e arlequins. Mas é a partir de 1947 que
envereda pela abstração geométrica. A inglesa Bridget Riley (1931) é outro grande
expoente da Op Art. Como os demais artistas ligados ao movimento, ela
investiga formas e unidade seriadas para a composição de padrões gerais,
que apelam diretamente à visão, pelos seus efeitos de vibração e
ofuscamento. Ad Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. No Brasil, realizaram experiências ópticas em seus
trabalhos: Lothar Charoux (1912-1987), Almir Mavignier (1925), Ivan
Serpa (1923-1973), Abraham Palatnik (1928), entre outros. Nos anos 50
algumas pinturas de Luiz Sacilotto (1924-2003) antecipam questões que
serão desenvolvidas posteriormente pela Op Art propriamente dita.
Principais características:
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Bridget Riley - Loss (1964) |
- Combinação
de cores frias, quentes e complementares;
- Sobreposição de tramas geométricas;
- Envolve
procedimentos científicos e artísticos (contrastes, ondulações,
interferências);
- Estimula a retina;
- Cria intensa
instabilidade visual;
- Tons vibrantes, círculos, concêntricos e formas que parecem pulsar;
- Confusão de figura e fundo;
- Ilusão de movimento, volume e profundidade;
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OP ART
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